terça-feira, 27 de abril de 2010

mano.barba.espessa

E a vida flui, darling.
E flui um amor sem mais.
Com cor, cor rima.
Um sarcasmosentimento.
Uma atração, um ímã.
Um surto que se faz em versos.
E uma associação que se prende livremente.
Barba, olhos, livros, linhas...
Tudo num psicodelismo mental fosforescente.
Se é coisa de vida passada,
Se é carma, afinidade...
Não sei. Pouco se me dá.
É presente, duplamente.
É dupla.
São mentes.
Cristão nenhum desmente.
Não se pode.
Como não há.
Hão sim de comer.
De loucura: densa, líquida, fluida, espessa...
Um eterno empanturrar.

1 pitacos:

O Verme Verde disse...

Amor nefrático
Sem absorção distal
Feito rim.
Pode ser ímpar
De fábrica é par.