terça-feira, 21 de outubro de 2008

Pronome possessivo

Não era mesmo pra você. Não era. Era pra mim.
Mas eu fiquei esperando, sabe? Eu sei, bobagem, mas é sempre assim.
Tava sendo enlouquecedoramente interessante no início. Um ensaio de volta, uma tentativa, sei lá.
De repente parece idiota. Mas é pra mim, ainda assim. Viagens.
O problema é sempre ter expectativas. Frustram-nas todas, uma a uma, sem dó.
Mas e daí, who cares? É problema meu. Num é assim?
Nem tento mais me fazer entender. Ninguém entende mesmo. Mas todos pensam que sim.
Não dessa vez. Dessa vez não quero. Não há nada de bom, anyway.
Um espaço preenchido com uma frustração não revelada. Talvez várias. Nem sei. Nem você.
Porque tá chato. Antes fosse sem nexo, antes fosse invenção. A imaginação frustra.
Ah! Ainda lembro. Muito! Te contei? Pois é...
Mas tá. A letra miudinha... de repente até fica grande. Não, não sei pra quê.
Beleza, então... fica assim. Qualquer hora dessas.
Esse eu vou odiar pra sempre, tô sentindo.
Mas é meu. Problema meu.