quarta-feira, 6 de maio de 2009

Malacostumado

E faz-se o que se eu não consigo me acostumar? Ainda me surpreendo com a beleza, com o toque das mãos, com o olhar.
Continuo embasbacada com o contraste entre a pele branquíssima e os cabelos de um fogo que insiste em me queimar.
Ainda acho a voz suave, a pele macia, o cheiro delicioso.
Não me acostumo. Não é comum. Não é normal. Não será nunca.
Porque é mesmo novo, é mesmo único, é mesmo lindo e puro e bonito e de verdade e sincero e fofinho e imenso e louco e doce e intenso e maior da vida. É.
E deveria ser assim... um encantamento diário, um apaixonar-se constante, uma descoberta que se sobrepõe a outra. Uma coisa!
Mas não... contramão.
E é com isso que eu, definitivamente, não me acostumo!