Não me caibo. A toda hora me escapo de mim. Escorregadia, deslizo nas entrelinhas do me ser. Me escondo nas reticências de uma possibilidade. E acabo por me perder nas interrogações do não me saber. Porque me desvendar seria extinguir o combustível que impulsiona o motor existencial. Eu não suportaria o peso de me revelar a mim. Então me implicito. Me confundo.
As perguntas me movem. Eu mesma as faço. E a mim não respondo.
Transbordo em não-sei-o-quês intensos. É uma tal desmesura que não se explica. Intensifica-se. E quando penso que evoluo, duvido. Não me alcanço. Tornei-me artigo de primeira necessidade para os adjacentes. E inalcançável pra mim.
Eu vim questionar. Eu sou o que. Eu sou onde. Eu sou por que. Eu sou como. Eu sou quem.
Eu? Exorbito-me.
As perguntas me movem. Eu mesma as faço. E a mim não respondo.
Transbordo em não-sei-o-quês intensos. É uma tal desmesura que não se explica. Intensifica-se. E quando penso que evoluo, duvido. Não me alcanço. Tornei-me artigo de primeira necessidade para os adjacentes. E inalcançável pra mim.
Eu vim questionar. Eu sou o que. Eu sou onde. Eu sou por que. Eu sou como. Eu sou quem.
Eu? Exorbito-me.
1 pitacos:
E eu amo.
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